Larissa Manoela está rompida com Silvana Taques e Gilberto Elias há dois anos e abriu mão de um patrimônio de R$ 18 milhões para encerrar a briga com os pais. No entanto, ela ainda enfrenta dores de cabeça por conta da antiga gestão. Segundo informações do colunista Gabriel Vaquer, do jornal Folha de São Paulo, a atriz está presa a um contrato vitalício com uma gravadora.
De acordo com a publicação, os pais de Larissa fecharam um acordo com a gravadora Deckdisk, a mesma de estrelas como Pitty e NX Zero. O contrato vitalício foi feito em 2012, quando ela tinha apenas 11 anos, e a multa para a quebra é alta.
Larissa, que se casou recentemente com André Luiz Frambach pela terceira vez, entrou com um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para se livrar do contrato. Ela alega que o vínculo foi firmado quando ela era menor de idade, sem que ela tivesse ciência das cláusulas.
Além disso, o contrato prevê que a empresa não precisa prestar contas sobre o dinheiro que as músicas de Larissa arrecadam no streaming.
Sem lançar um álbum há quase três anos, Larissa tem interesse em retomar a carreira de cantora, mas descobriu que só pode lançar novos trabalhos pela Deckdisk. Ela também não tem acesso às suas contas nas plataformas de música.
Em conversa com o colunista da Folha, a advogada de Larissa, Patricia Proetti, confirma a ação e chama o contrato de abusivo e omisso. “Vale destacar que Larissa jamais teve acesso a relatórios financeiros e nunca recebeu valores provenientes deste contrato. Larissa tampouco vem usufruindo dos direitos oriundos das suas plataformas digitais, que hoje ficam totalmente restritas ao contratante, incluindo o acesso a todas essas mídias", explica a representante.
Em agosto, Larissa pediu uma liminar em caráter de urgência para pôr fim ao contrato vitalício e ter acesso às próprias contas nas plataformas, mas o pedido foi negado. O juiz alegou que o caso precisa passar pelo período de apresentação de provas.